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sábado, 1 de maio de 2010

"Dia de Feira.... Sexta-feira... não importa a feira-AH..."

-Ai, que fome, DEUS! – gritei na sala enquanto passava um filme chato que a garota Freudiana insistiu que assistíssemos.
-É mesmo Olavo, to faminto, bora pra cozinha? – indagou Bernardo
-Vambora...

Deixamos Sophia sozinha assistindo o filme. Clarice ainda não tinha voltado do Ensaio com a banda e Lacerda estava dormindo. Na geladeira não tinha nada pra comer, só um pode de margarina sem sal, uma garrafa de coca-cola com água da torneira, resto do ovo de páscoa e um monte de potinhos com condimentos estranhos.

-Bee, precisamos fazer uma feira, mercado, sei lá..
-É verdade, vamos?!
-Só se for agora...

Tinha uma feira perto de casa na rua Frei Caneca, mas era muito de granfino e nós não queríamos gastar muito. Fomos então, numa que ficava mais ali no centrão. E lá vamos nós, com uma sacolinha de feira que pegamos com a Tina. Eu estava de bermuda e chinelo, Bee estava de All Star e calça. Chegamos à feira tirando os óculos escuros como a Miranda de “O Diabo veste Prada”.

-Lavinho, isso aqui ta um caos, to morrendo de calor com essa calça.
-É falei que pra não vir assim. AIIIIIIIIIIIIIII... – Gritei quando uma louca passou com o carrinho no meu pé.
-Ehhh... Falei pra não vir de chinelo – olhando ironicamente pra mim.

Mas não tinha jeito tínhamos que encarar aquilo. Quase nos matamos tentando driblar aquelas doidas com um monte de sacola, uma roubando as coisas da outra. Pechinchando até o que era cinqüenta centavos. Fora aqueles vendedores que competem pra ver quem grita mais. Isso é bom pra eles, porque realmente, funciona. Várias vezes nós pegamos coisas que nem precisávamos, só pro cara parar de gritar e ele nem parava. Antes de voltar passamos pra comprar pastel. E tinha um cara super lindo que dois pasteis grátis pra gente. Falou que era cortesia da casa, com aquele olhar de “Quero os dois agora”. Olhei pro Bee e ele tava enfiando todos os pastéis na cara de vergonha. Buuut, eu não tinha nenhuma vergonha e bem passei meu número caso ele quisesse um ménage a tróis. Voltamos pro PUB e subimos pra casa...

-Oops... – se assustou Bernardo dando passos pra trás.
-Que foi Bee, vai logo a sacola está pesada – reclamei atrás dele.
-Acho melhor não entrar agora... – Falou virando os olhos
-Como assim? Ahh, sai da minha frente...

Quando entrei as sacolas caíram no chão e minha mão foi à boca. Estava impressionado, com o que via. Mas não podia acreditar. Sophia e Lacerda estavam dançando juntinhos, com a mesma música que eles dançaram a primeira vez no Bar onde rolou a merda toda, “More than Words – Extreme”. Eles perceberam a minha presença e se separaram devagar, como se nada tivesse acontecido. Passei com um olhar de “Sua vaca cretina” pra Sophia e fui pra cozinha.

6 comentários:

  1. Esse Post foi pra comemorar o Dia do Trabalhador!
    =D

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  2. Sinto que a história do blog encaminha-se para um ódio mortal de todos contra Sophia. Só não to entendendo o por que! Achei que Sophia que daria continuação ao post da Alice.... Tomara q eu esteja enganada, mas sinto o cheiro de "sabotagem" no ar...

    Bjs, Paulinha...

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  3. Paulinha, segundo os preceitos do BLog. É uma história livre, onde não existe donos de personagens, apenas um que escreve por ele. Cada escritor tem o direito de mudar a história e fazer dela o que quiser. E o próximo dá seguimento. Lembrando que os personagens não são seus escritores. E ninguém está em guerra ou sabotagem. Estamos apenas exercitando nossa criatividade. OK?!
    Mas obrigado por acompanhar nosso blog. Daqui pra Frente o Caos vai se instalar ainda mais.

    Um Beijoo...
    Danfree

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  4. O Dan tem razão, Paulinha... por mais que certas coisas aconteçam com alguma coerência ou seguinto, isso se deve a harmonia entre os autores e não propriamente a um roteiro pré-concebido. Entendeu? Somos cinco autores aqui e nenhum de nós interage diretamente com o outro na hora de escrever para seu personagem. E a Nany, responsavel pela Sophie, é uma excelente escritora e amiga, embora esteja em outro estado. NAda contra ela, pessoalmente.
    BeijoMeLiga!

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  5. Oi meninos! Acho que meu comentário nāo foi muito bem interpretado por vocês, entāo resolvi fazer esse coment aqui para esclarecer... A primeira coisa que quero q fique clara é que no meu comentário anterior expressei minha opinião de leitora do descarga e como tal, acredito sim estar havendo algo generalizado em relação a PERSONAGEM SOPHIA, por parte dos PERSONAGENS que fazem parte da HISTÓRIA do blog. Portanto, não estou falando em Nany ou em nenhum de vcs enquanto pessoas, e sim em Sophia, Olavo, Clarice, Lacerda e Bernardo!!! A segunda coisa que quero esclarecer da minha opinião é que desde que comecei a acompanhar o blog nunca vi a Sophia nem a Clarice tomando seus próprios rumos, elas sempre são guiadas pelos outros personagens e sempre para esse triangulo amoroso. Bom, digo isso enquanto leitora de vcs q curte muito literatura e boas tramas regadas a sexo, caos, traições e rock'n roll. Portanto, essa é apenas minha opinião, talvez uma crítica, mas se assim for interpretado, espero ser construtiva.

    Bjs, Paulinha...

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  6. Críticas são sempre benvindas.
    Mas se as próprias personagens não tomam rumos nas suas vidas, é um questão da autoria das próprias. Eu, como escritor, traço planos malignos pra todos. Cabe cada um entrar no jogo ou não, concorda? Lembrando que a liberdade é geral. Todos traçam rumos com qualquer personagem. Se HOJE Olavo quiser narrar uma história de Lacerda e Bernardo. Isso pode ser feito. Do Mesmo jeito a autora de Sophia pode mudar o destino de quem quiser. Não há regras. E se você acompanha a história, não tem porque achar que a própria Sophia tem que mudar o rumo dela. Isso não faz diferença. O que faz diferença é a história contada.

    Isso que vc deve entender, senão, seu caos será maior que o nosso. E eu, particularmente, adoro provocar o caos.

    Beijos, Dan.

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