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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Escolhas & Equívocos...

Oi Olavo, tudo bem sim! Pode contar comigo... Encontro com vocês lá! Bjs...

E assim fui para um dos PUB’s mais fuleiros da boa e velha Augusta. Amigos, drink’s e Rock’n Roll a noite toda. Cenário compatível com a perfeição, sem dúvida! Sentei a mesa com Olavo e Bernardo. Clarice ainda não tinha chego! “Mas onde será que ela está, o que pode estar fazendo que não chega logo” pensei ...

Todos olham pra entrada, Clarice? Não, ainda não, era Lacerda. Elegantemente desarrumado em sua calça jeans preta, e camisa semi-aberta também preta. Hum, nada mal... Mas, ainda não era Clarice. O tempo passando e Clarice não chegava nunca, Olavo e Bernardo foram até o bar pegar mais bebidas, e então fiquei a sós com Lacerda. A companhia dele sempre foi muito atrativa, e não deixaria de ser hoje. Começamos a conversar, e os meninos demoravam a voltar, contamos muitos “causos”, e nos divertíamos muito brincando de adivinhar a história que envolvia os casais do bar. Olhei no relógio, o tempo passou voando comecei a procurar por Clarice, derrepente a vi, junto a porta, aparentemente olhando para calçada, “Ual ela chegou. Chegou e não me deu oi... Não para de olhar para fora, o que terá de tão interessante na calçada?” ... Ela não olhava pra mim... “É, realmente nunca sou tão interessante pra ela quanto o maço de free citrus que ela ama!”... Decidi desistir, e deixar a noite acontecer! Não olhei mais pra lá. Continuei em companhia de Lacerda.

Não sei o que Clarice quer... Quem ela quer? Há, ela pensa que estou vendo os olhares pra mim? Os vejo tão bem quanto os que ela transmite ao Lacerda! Qual é o desejo dela? Quem ela quer? ... Sinceramente, eu não sei! É evidente o interesse dela em Lacerda, nítido!

A noite vai chegando ao fim, garrafas se acumulam em nossa mesa. Lacerda e eu, estamos em uma sintonia quase que perfeita. Lacerda me oferece uma carona, eu aceito. Passamos na porta e fazemos a mesma oferta a Clarice, ela não me olha, eu não a olho. Surpreendentemente a meu modo de ver, ela aceita a oferta, e mais, convida-nos a ir para o seu apartamento e tomarmos um pouco de vinho. Fico em silêncio, Lacerda aceita.

No caminho a comunicação reinante foi o silêncio. Pouco se falou, muito se calou. Chegamos ao apartamento de Clarice, e esperava que Lacerda desistisse do convite. É, não deu muito certo. Subimos, começamos a beber, esvaziamos algumas garrafas de vinho, Clarice sem nem ao menos me dirigir um olhar, eu, manteve igualmente velado o meu distanciamento. Clarice sai da sala, e diz que vai tomar um banho... Hum... Aquela altura do campeonato, perdia as contas de quanto tínhamos bebido, de quantos maços de cigarros havíamos tragado. Enfim, a idéia não foi boa, a música no fundo começou a aumentar uma estimulação natural dos hormônios. Lacerda se aproximou, eu me mantive imóvel. Lacerda beijou meu pescoço, pegou-me pela cintura e me deitou no tapete do chão da sala... A partir desse momento não houve mais senso de realidade, ou auto-crítica; apenas instinto. Lacerda levou-me até o quarto, me deixei ser guiada por ele, fui.. apenas fui... e assim aconteceu, durante boa parte da noite... Fizemos sexo sim, lá mesmo, na cama de Clarice.

Coisa de pele, sexo por sexo... Apenas assim e simplesmente isso, sexo! Não vou dizer que foi um erro estar com Lacerda, nem negar os fatos, mas, foi um grande equívoco. Na cama de Clarice? Como pude? Hoje pela manhã as coisas são difíceis de acreditar, diícil de encarar o reflexo no espelho, ainda mais Lacerda... Lacerda não é a pessoa que quero dormindo na minha cama, não, não por ele, claro. Ele é um homem mais do que interessante, instigante até demais... Mas, não é pra mim, não, não é!

... Lady Sophia ...

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