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sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Caos Sob Uma Ótica Repousante

“Ainda não entendo o que aconteceu na nossa última noite hedonista. Talvez Olavo tenha entendido, enquanto não prestava atenção nas minhas necessárias lamúrias... Alguém poderia me explicar? Senti um clima estranho entre Clarice, Lacerda e Sophia. Eu que sempre pensei que entre vocês não havia segredos, ou qualquer tipo de problemas em relação aos sentimentos entrelaçados. Lembro-me da conversa que tivemos, horas antes de nossa festa. Lembro-me de como Sophia me descrevia Lacerda como ‘um homem muito interessante’, alguém com quem ela ‘gostaria de ter algo mais’. Mas o que seria esse algo mais? Será que se resume ao que aconteceu na cama de Clarice?” perguntava-se Bernardo, enquanto procurava suas calças em meio ao mar de roupas. Aquele quarto estava mais desarrumado que o habitual.


- Mas o que isso importa para mim? Há tantos pequenos problemas se entrelaçando, e esses malditos vizinhos portugueses ouvindo esse ridículo fado – falava sozinho, abotoando os botões de sua camisa - Preciso conversar com Clarice. Tenho medo que ela esteja jogada em meio aos lençóis, chorando por ter deixado acontecer isso em seu apartamento. Ou se empanturrando de comida sem gosto.

Saiu do quarto, parou na porta e dirigiu a palavra para alguém que dormia no sofá:
-Não seria o caso de andarmos pelas ruas por onde ela anda, Olavo?

4 comentários:

  1. Nossa... Bernado transou com Olavo!
    Bafão!

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  2. Ou não, caro Anônimo.

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  3. E essa Clarice hein?!
    A dita corna da noite, vira vilã querida, dê a volta por cima.

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  4. Cadê a Sophia pra dizer o que pensa...
    Precisamos saberrr!!

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